CARTOGRAFIA ARTÍSTICA DO BAIRRO - PROJETO UNICOS E UNOS

PARA POSTAGEM DOS PLANOS DE AÇÃO E RETORNO DOS ALUNOS DA DISCIPLINA DE ARTES DO COLÉGIO ELPÍDIO FERREIRA PAES DE ENSINOS FUNDAMENTAL (DIA)e ENSINO MÉDIO(NOTURNO)

quarta-feira, 30 de março de 2011

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Postado por salete melo às quarta-feira, março 30, 2011 Nenhum comentário:
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PROJETO DO COLÉGIO ELPÍDIO PAES

PROJETO: CARTOGRAFIA DO BAIRRO

PROFESSORA RESPONSÁVEL: SALETE MELO
DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO ARTÍSTICA
PÚBLICO ALVO: ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO NOTURNO

Subprojeto do Projeto

ÚNICO E UNOS – CAMINHOS QUE SE CRUZAM – UFRGS
PROFESSORA ORIENTADORA: MARIA CRISTINA V. BIAZUS


JUSTIFICATIVA

Trabalho a dezessete anos no Colégio Estadual Elpídio Ferreira Paes, e tenho atualmente quatorze turmas.
A saber: três sextas séries; três sétimas séries; duas oitavas séries. No turno da noite, três turmas de primeira série; duas turmas de segunda série e uma turma de terceira série do Ensino Médio.

O Bairro Cristal, em que a escola está inserida, é tido como um dos mais comprometidos com o narcotráfico e a violência e, por conseqüência, agrega uma imagem (explícita ou não) bastante pejorativa às pessoas que moram nele.

Pensando em educação e, em nosso caso, tendo a Arte como nosso foco principal, nosso grupo de trabalho na disciplina do Laboratório de Informática e Ensino das Artes Visuais – UFRGS formado pelas alunas Jocilda Espíndola; Regina Miranda, a Vivian Andreta e Maria Salete Melo Martins acataram o trabalho de Cartografias Conceituais proposto pela professora.

Como educadora dessa escola, e moradora do Bairro, conheço o contexto vivenciado no e todo o seu entorno, pareceu-me uma forma fantástica de promover uma desconstrução dessa imagem negativa.
Vivemos em uma sociedade que valoriza “campeões” e “vende” sonhos assentados em empresas essencialmente capitalistas que endeusam suas marcas e fazem delas “passe de aceitação” nos grupos sociais de todas as idades. Em consonância com essa luta, existe uma sociedade paralela também com fins lucrativos - o narcotráfico, que habilita e capacita o indivíduo (através da dependência química e emocional) na escola do crime.
Assim, geram competidores que usam de suas habilidades e competências para “derrubar” o oponente.

Nesse jogo feroz só quem alcança intelectualidade, logicidade, percepção aguçada, capacidade para resolver problemas, fala língua(s) estrangeira (s) torna-se Vencedor, recebe os holofotes e as benesses.
Nós, professores, nunca experenciamos uma vida assim, tão cheia de privações e realidade dura diária como as que são trazidas para a sala de aula e que, muitas vezes, nem a teoria que trazemos em nossa bagagem é capaz de resolver. Também não estamos preparados intelectual e psicologicamente para “remexer” nesses baús. Mas, às vezes, eles se abrem por vieses inesperados. E temos que lidar com a situação de qualquer forma, por que a maioria das escolas não o tem suporte de SOE - Serviço de Orientação Escolar para ajudar em casos mais delicados. E é nesse contexto de vidas permeadas por dificuldades emocionais e socioeconômicas que temos que exercer a nossa ação pedagógica.


Em vista do exposto, acredito que devemos trabalhar a educação do olhar para a percepção e valorização de fatos positivos que no cotidiano, na rotina do ir e vir passam despercebidos. Acreditamos, também, que as linguagens e os códigos da Arte são capazes de dar mais vozes aos nossos alunos, que estarão habilitados a produzir em meios outros que a linguagem falada e escrita.

A Arte é o caminho que buscamos para mediar estas descobertas, que se entrelaçarão em projetos transdisciplinares com outras áreas do saber, pois acreditamos que somente poderemos gerar transformações possibilitando vivências e problemáticas que desenvolvam a capacidade de sentir e perceber.

E que as aulas de Arte cumpram o seu papel nos meios escolares não só de gerar platéias e apreciadores de objetos e de todas as linguagens em que se apresenta, mas que também seja uma aprendizagem que tenha uma atribuição de significado real para nossos alunos.
AUTONOMIA, isso é habilitar e capacitar alguém: dar-lhe poder decisório alicerçado em argumentos, conhecimento.

OBJETIVOS

 Alfabetizar para a leitura de mapas impressos e ou virtuais disponíveis;

 Utilizar as mídias locativas como meio de captura das imagens e a tecnologia para desenvolver os trabalhos;

 Inserir nessa imagem positiva a presença da Fundação Iberê Camargo como forma de conhecimento em Arte e importância internacional para o Bairro;

 Trazer ao diálogo a obra de Arthur Bispo do Rosário através de seus estandartes bordados para subsidiar a criação do mapa que será elaborado pelos alunos;

 Elaborar e alimentar um blog para valorizar o trabalho desenvolvido, mostrando seu registro, processo e conclusão. Este projeto estará conectado ao Projeto Aprendi/UFRGS e sua Comunidade para o diálogo com professores de Arte.

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

COLÉGIO ESTADUAL ELPÍDIO FERREIRA PAES
Rua Inhanduí, 432 Cristal CEP = 90820-170
Porto Alegre, RS Fone: 3249 25 87
Total de alunos: mantém uma média de 1200
INDEB =
Professora Coordenadora do projeto na escola
Maria Salete Melo Martins Pinto – Artes

METODOLOGIA

RELATO DE UM PROCESSO EM DESENVOLVIMENTO: EU E MEUS ALUNOS

Iniciei O projeto: ÚNICOS e UNOS – caminhos que se cruzam há um mês e já é possível afirmar que está trazendo para meus alunos, nesse curto espaço de tempo, muito mais resultados do que só dados que uma estatística possa revelar. Vai, além, muito além disso!

Descobri que meus alunos conhecem muito pouco sobre o bairro em que moram. Que a idéia de espaço praticamente não existe e, que, a dificuldade de abstração é gigantesca.
O projeto criado para, principalmente elevar a auto-estima através da valorização do bairro, cresceu. Tornou-se de uma abrangência que nem eu mesma posso mensurar por que a cada dia muda a atribuição de significado e, continua me surpreendendo.

Cada turma que entro e começo a trabalhar o mapa há uma ebulição na sala de aula. Uma discussão acalorada entre nós sobre as ruas, becos, pontos de referência, direções do olhar... Como moro no mesmo bairro, podemos trazer todos os pontos para discutir de igual para igual, pois não há professora e alunos, o que há são moradores do mesmo bairro analisando pontos positivos e negativos do espaço que compartilhamos... “onde nossos caminhos se cruzam e nos deixam iguais: únicos e unos.”

As reações são as mais diversas. Existem aqueles que em um primeiro momento passam a impressão de que não querem fazer seu mapa. Depois de algumas conversas descubro que não quer mesmo é, por vergonha, mostrar que mora em um beco, um acesso... Uma área que nem nome tem. Outros manifestam desconfiança do trabalho. “- Por que a senhora quer saber onde moro? A senhora vai lá? Vai dar meu endereço para alguém?...”

É trabalhoso, desgastante desenvolver esse trabalho por que não é simplesmente a cartografia de um bairro – estamos fazendo a cartografia de vidas, de famílias, de traumas, de desejos insatisfeitos, de pesadelos e sonhos. É o contraponto entre o ideal e o que eu quero. O que sonho e o que realmente eu tenho.


SITUAÇÃO DA ESCOLA PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

O laboratório da escola possui 15 computadores, dos quais somente 10 estão funcionando totalmente.
O laboratório foi usado pela primeira vez pelos de alunos orientados por nosso grupo de trabalho, pois não há infra-estrutura de recursos humanos para acompanhar e zelar pelo equipamento após cada agendamento e isso se torna empecilho para a liberação do uso a todos os professores e alunos.
Para que o projeto e o laboratório de informática desenvolvam-se com qualidade em prol do alunado, precisamos uma infra-estrutura. Pessoas habilitadas para capacitar os professores a trabalhar em programas – “softwears free” para subsidiar o desenvolvimento dos conteúdos de cada disciplina. As turmas em geral têm um número médio de 35 alunos. O ideal seria uma máquina para cada aluno, pois só dessa forma seja desenvolvido um aprendizado de ganho real.

ROTEIRO DE TRABALHO
Plano A: ORIENTAÇÕES GERAIS

 Fazer uma preleção sobre o projeto como um todo e a importância de apropriar-se do conhecimento sobre o espaço que cada um e suas famílias ocupam e a importância geral do bairro no desenvolvimento da cidade;
 Solicitar que cada um crie uma forma artística de mostrar o trajeto casa – escola – casa – Fundação Iberê Camargo como referencia de Arte do bairro usando um mapa para consulta de nome de ruas, avenidas, becos, etc.
 Orientar a criação uma marca pessoal para uso posterior, na seqüência do projeto.
 Arquivar os trabalhos em papel de desenho – 180g (trabalho “analógico”).

Plano B: AMBIENTE VIRTUAL: Para postagem das fotos, retornos aos alunos e análise pelos professores: Projeto Aprendi.

 De posse do rascunho do mapa e da marca pessoal aguçar o olhar para esse trajeto e registrar de 10 a 20 pontos positivos;
 Registro: fotografia e ou filme em mídias locativas disponíveis a cada um e colocando no local escolhido uma marca no mapa “analógico”;
 As imagens (suas fotos e vídeos) poderão ser salvas no programa:
http://photobucket.com/
É um site “hospedeiro” (grátis) para imagens e vídeos, ou seja, torna as imagens do nosso computador em imagens virtuais, prontas para serem usadas no ambiente virtual. Só precisa fazer um login, cadastro e senha, para acessar e usar.
 Feito isso estarão prontas para serem lançadas no Projeto Aprendi para avaliação.

RECURSOS PARA MANIPULAR IMAGENS: onde fazer?

 MINHAS IMAGENS WINDOWS OU EDITOR DRAW – LINNUX
 GOOGLE EARTH e/ou GOOGLE MAPS (Google Earth 5.0) (localização do endereço)
 + Paint (ferramenta de desenhar do Windows) ou editor draw (do Linux) ( que dá condições de corte e manipulação das imagens)
 POSTAR as imagens comentadas no Projeto Aprendi.

http://www.aprendi.org/forum/viewforum.php?f=2&sid=b76767a7ed2168fbdeff7040b3edfd35

 NEWTOPIC*( tópico novo-assunto novo para discutir) inserir imagem (ferramenta oferecida na barra) – comentar as fotos e por que foram escolhidas;

MATERIAIS:

1-PARA FOTO: todo tipo de mídias locativas as quais o aluno tenha acesso;
2-Cabo USB;
3-Computador com internet para acesso individual.
4-Adesivos para mapear o trajeto/caminho.
5- Papel A4 75g e 180g para desenho do mapa.
6- lápis de cor; grafite; borracha.

Plano C: Trazer a arte de ARTHUR BISPO DO ROSÁRIO como meio de ligação dos vários endereços em estandarte

Como forma inicial de prender a atenção e levar ao conhecimento dos alunos a arte de Bispo do Rosário fiz uma analogia ao personagem Tarso (da novela que todos assistem na Rede Globo) que sofre de esquizofrenia, tal qual Bispo do Rosário. Ainda na analogia, mostrei o fato do personagem ter ganhado um premio pelo trabalho “X” feito o que lhe confere inteligência, habilidades e competências em muitas áreas (ao contrário do que muitos pensam) e a Arte desenvolvida pelo artista esquizofrênico Arthur Bispo do Rosário também é prova disso.
O material da obra de Bispo do Rosário era composto de objetos e materiais encontrados no lixo e de roupas e lençóis descartados do hospital psiquiátrico Juliano Moreira. Tracei uma analogia destes objetos com objetos que encontramos na arte contemporânea em visita à Bienal do MERCOSUL.
A grande maioria de suas obras era bordada nas quais ele relatava em uma cartografia mental, trajetórias dos recônditos de sua mente e ordens que vinham das vozes que ouvia permanentemente.

Processo:

 Os alunos deverão fazer uma breve pesquisa na Internet sobre a entrada da arte na vida de Bispo do Rosário.
 Inteirados da produção de Bispo do Rosário e de como e com que construía seus estandartes os alunos deverão “bordar” seus endereços usando retalhos, fios, linhas, angariados nas costureiras, crocheteiras e/ou tricoteiras moradoras do bairro.
 Ao término do bordado todos deverão unir um endereço ao outro em um enorme Patchwork – que mostrará a cartografia do bairro através dos olhos dos alunos da escola.
 Os trabalhos deverão ser registrados (com mídia locativa) ao longo do seu processo de criação para postagem posterior no site do projeto Aprendi.
 Ao término deverá haver uma avaliação das obras prontas em grupo.



AÇÕES ACADÊMICAS RELACIONADAS AO PROJETO ÚNICOS E UNOS EM DESENVOLVIMENTO NA ESCOLA ELPÍDIO F. PAES/ JUNHO DE 2009

Relato da experiência

Foco: Alunas/UFRGS responsáveis pela criação e elaboração geral do projeto ÚNICOS E UNOS-CAMINHOS QUE CRUZAM:
Jocilda Espíndola
Maria Salete Melo Martins pinto
Regina Helena M de campos
Vivian Andreta


Avaliação das condições físicas e de pessoal no Colégio Elpídio Ferreira Paes

Há uma montanha enorme a transpor (mas não intransponível) para que o laboratório possa receber os alunos para trabalhar.
As turmas são compostas por uma média de 35 alunos, dessa forma uma professora não tem como atender sozinha às solicitações e, tampouco, concomitantemente cuidar do patrimônio.

Precisamos de pessoas capacitadas para criar uma rede de “alunos – monitores” para que estes dêem suporte nas aulas de inclusão digital.
Há necessidade de mais equipamento para que cada aluno tenha condições de aprender realmente, exercitando na máquina, experimentando.

Chegamos a essas conclusões quando levamos um grupo de alunos para experimentar o laboratório de Informática e para que esses trabalhassem seus endereços no Google maps.
Houve contratempos justamente pela falta de um responsável. Coisas aparentemente simples, mas que sem orientação prévia tende a dar errado. Não sabíamos onde e como ligar a rede elétrica, não conseguimos fazer uploads dos programas “free” por que provavelmente o programa educativo tem um administrador que ninguém sabia quem era. Vamos buscar mais informações para solucionar este problema.

De qualquer forma, saímos todos um pouco contentes por que nenhuma turma havia usado o laboratório para atividades pedagógicas e no final, aqueles alunos que compareceram conseguiram capturar a imagem dos seus endereços e salvá-los no programa das máquinas.

AVALIAÇÃO - fundamentos pesquisados

Recorremos a alguns teóricos para acompanhar nossas condutas avaliativas tornando-as mais claras em seus objetivos específicos.
Abaixo, trazemos alguns excertos de textos e falas que estão em consonância com aquilo que acreditamos que seja avaliação.

Paulo Freire diz que:
“A primeira condição para que um ser possa assumir um ato comprometido está em ser capaz de agir e refletir [...].
Somente um ser que é capaz de sair de seu contexto, de distanciar-se dele, capaz de admirá-lo para objetivando-o, transformá-lo e, transformando-o pela sua criação torna-se um ser que está sendo um ser histórico, somente este é capaz de comprometer-se, [...]
A lente que se interpõe entre o olho e a imagem escolhida geram distanciamento e dá condições de transformar a realidade inóspita, agressiva, indesejada em uma imagem enquadrada com critérios positivados, transformando a realidade, mesmo que virtualmente. Talvez o vislumbre da melhoria seja um impulso para que o sujeito se comprometa a lutar por uma qualidade melhor para si e para sua comunidade.
(...)
O homem deve atuar, pensar, crescer, transformar e não adaptar-se fatalisticamente a uma realidade desumanizante.Tentar a conscientização dos indivíduos com quem se trabalha, enquanto com eles também nos conscientizamos, este e não outro nos parece ser o papel do trabalhador social que optou pela mudança”.

Para avaliar é necessário ter bem claro os objetivos específicos que se quer alcançar.

Nosso projeto de arte para alunos de ensino fundamental e médio foi projetado para o uso de recursos de mídias locativas como celulares/máquinas fotográficas /computador/papel/lápis.

Visando o envolvimento do grupo foi proposta a criação de um mapa pessoal do trajeto escolar, possibilitando o intercâmbio de códigos e objetos.

Desenvolver o olhar ao observar o trajeto escolar proporciona aos alunos condições para avaliarem as dificuldades ao selecionar focos de interesses e a escolha da temática das imagens. Ao selecionar imagens contextualiza espaços existentes.

A execução do mapa em croqui é estabelece uma representação bidimensional do tridimensional do real; passando do estudo para o ato de recriar com uso da tecnologia do software como ferramenta de expressão o que possibilita a recriação da imagem em 3D.

A execução dos signos pessoais visa proporcionar referencial à compreensão das marcas/design dos produtos e estabelecer diferenças e implicações existentes entre pessoas físicas e jurídicas, entre o privado e o público. É necessário reavaliar as relações que coabitam e dar noção da paisagem que os envolve em realidade.

A utilização do computador oportuniza a inclusão digital, objetivando a familiarização com o uso da lógica\ suas funções e linguagem da tecnologia bem como a capacitação de inserção no mercado.

A utilização de celulares e máquinas digitais para captura de imagens, habilitam a comunicação entre as imagens e os recursos dos softwares como produto\recurso.

Assim, é de extrema importância avaliar as competências de informação e comunicação, de raciocínio e resolução de problemas e noções básicas sobre computadores e programação. Ou seja, avaliar o percentual da autonomia tecnológica gerada ao término do trabalho.

Fazendo uso da proposta triangular segundo Ana Mae Barbosa(1997:10 e 11)

“As metodologias que orientam o ensino da arte nos anos 80, denominadas ensino pós-moderno [...], ou ensino de arte contemporâneo [...], considerando a arte não apenas como expressão , mas também como cultura, apontando para a necessidade da contextualização histórica e do aprendizado da gramática visual[...]”

A proposta didática requer atividades que perpassam o Conhecer como experiência cognitiva que requer o envolvimento, compreensão das etapas de desenvolvimento, com a utilização evolutiva da linguagem dos planos BI ao TRI, ao VIRTUAL BI ao TRI dimensional, o perceber, o fluir; o Criticar com a capacidade de análise, discernimento e argumentação; o Fazer arte inclui a capacitação autoral da produção; ampliação do reconhecer-se com planejamento auto-avaliação.

Mais atualizado que nunca, a proposta de Mae nos dá conta de será muito difícil uma aprendizagem se não houver uma leitura, interpretação e contextualização do problema. David Ausubel completa ainda que essa aprendizagem deva ser significativa, ou seja, que o aluno tenha um “uso real” no seu universo.

AVALIAÇÃO DOS ALUNOS DO ELPÍDIO F. PAES

• Geral: O trabalho será exposto na escola para apreciação de toda a comunidade escolar.
A avaliação será:
• Em grupo e individual
O fio condutor para apreciação e atribuição de notas será:
1. Sobre o processo e conclusão dos passos/etapas da construção do objeto;
2. Dados informativos do endereço e seu entorno sem erros;
3. A qualidade da marca pessoal e sua inserção como sinal de pontos positivos no mapa;
4. A associação da linguagem do artista Arthur Bispo do Rosário à composição da obra;
5. Acabamentos e estética do trabalho;

ROTEIRO DO SUBPROJETO2:

CARTOGRAFIA - OLHAR INCLUSIVO SOBRE IBERÊ
"SE EU FOSSE IBERÊ..."
"SE EU FOSSE GUIGNARD..."

Nesse ínterim, freqüentei o dia de formação que a Fundação Iberê Camargo ofereceu a professores da rede pública de ensino e de posse do material didático distribuído -sobre Iberê Camargo e Guignard- que trouxe para a sala de aula construí com os alunos a trajetória da linguagem pictórica de Iberê passando pela influência que sofreu de Guignard ao ser seu aluno.
O espaço de Arte que a Fundação Iberê Camargo representa em nosso Bairro (embora no endereço conste como bairro Praia de Belas) me pareceu extremamente importante, uma vez que vamos construir um mapeamento de coisas positivas do bairro. Este trajeto é “um caminho que se cruza” com o da escola e com a vida cultural de nossos alunos.
Cada aluno tem um diário de bordo para anotações pessoais que poderão ser diárias, quinzenais ou mediante solicitação da professora.

Primeira ação
a) Visitar a Fundação Iberê Camargo de duas formas: virtual e presencial;
b) Das duas visitas as anotações/impressões deverão tornar-se relatórios de, no mínimo, vinte e cinco linhas para cada uma;
c) Conclusão: texto com "vantagens e/ou desvantagens" de uma e de outra. Análise da observação do prédio/arquitetura;
d) TUDO anotado NO DIÁRIO DE BORDO.

Segunda ação:
a) “SE EU FOSSE IBERÊ...” (6as e 8as séries)
Autorretrato
Exceção: turmas da noite de ensino médio que ocorreu uma morte trágica de um aluno e a representatividade da leitura da sua obra foi redirecionado para o enfoque das cores e formas expressionistas como meio de mostrar(expressão) seus sentimentos em relação a sua leitura de mundo.
b) “SE EU FOSSE GUIGNARD...” (7as. Séries)
Paisagens fantásticas – leitura da paisagem do entorno da janela da sala de aula e representá-la com o olhar de Guignard, sua técnica.

BIBLIOGRAFIA

Barbosa, Ana Mae. Arte-Educação no Brasil. São Paulo Ed. Perspectiva, 2006
Hernandez, Fernando e Marilda Oliveira de Oliveira. A Formação do Professor eo Ensino das Artes Visuais, Santa Maria: Editora UFMS, 2005.
Nazário, Luiz e Patrícia Franca. Concepções Contemporâneas da Arte. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006, p.310-344.
Nova Escola, revista nº223, pgs.82 e 83; 50 a 58, . Junho/Julho, 2009. Ed. Abril, São Paulo, SP.
Pátio, revista pedagógica, nº 44/49, novembro 2007/janeiro 2008. Ed. ARTEMED
Read, Herbert. A Educação pela Arte. São Paulo Ed. Martins Fontes, 2001.
Silva, Ângela Carrancho. Escola de Artes- Caminhos para Transformação. Porto Alegre: Ed. Mediação, 2006, p.84-113.

Quem sou eu

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salete melo
Sou aluna Artes Visuais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, sou professora de Educação Artística do Ensino Fundamental e médio. Gosto de registrar imagens. Este espaço é para compartilhar as minhas criações através das lentes da minha câmera.
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